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sábado, 7 de dezembro de 2013

Saúde e Segurança do Trabalho

Desde que o Brasil incorporou ao seu ordenamento jurídico a primeira Convenção da OIT que dispunha sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente de Trabalho, muito vem sendo feito para aprimorar a legislação e fiscalização das normas ligadas a esta área.

Todas estas iniciativas são importantes e podem servir de exemplo, no entanto o que se vê na prática é que as normas regulamentadoras são implantadas parcialmente e a solução passa necessariamente pela mudança de cultura do setor. Melhorias na gestão de saúde e segurança são economicamente possíveis e constituem-se em vantagem competitiva às empresas brasileiras.

Os custos envolvidos com PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), em obras de moradias coletivas verticais, é da ordem de 1,5%. Nesse custos estão incluídos a implantação, manutenção e a avaliação do Programa, correspondendo a um custo médio de R$ 4,35/m² da obra. 

Os programas voltados à Saúde e Segurança do Trabalho devem ser implantados e revalidados em cada etapa da obra. Esse é um dos grandes problemas, visto que a maior parte dos casos não saem do papel.  Na visão do Engenheiro de Segurança Luis Paulo Sarate da empresa SAFE “Estes custos são baixos e justificariam  o investimento especialmente se comparados com os riscos. Uma Ação Civil Pública de indenização, conforme o caso, pode alcançar valores muito acima de R$500mil.”


Sendo assim, para que os objetivos sejam alcançados, espera-se não só que as empresas façam sua parte, mapeando seus pontos fortes e críticos, traçando o perfil de seu negócio de forma a adequar, priorizar e implementar uma gestão integrada envolvendo de forma comprometida todos os que estão direta ou indiretamente ligados ao projeto, mas também e especialmente que o Programa Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria de Construção, a ser divulgado dia 13 de novembro de 2013, preveja incentivos, apoios e/ou financiamento viabilizando a efetiva transformação pretendida.

domingo, 20 de outubro de 2013

Poluição da Água

Introdução 
A água é um bem precioso e cada vez mais tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos), podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada.
Falta de água 
Este milênio que está começando, apresenta o grande desafio de evitar a falta de água. Um estudo recente da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Em breve poderá faltar água para irrigação em diversos países, principalmente nos mais pobres. Os continentes mais atingidos pela falta de água são: África, Ásia Central e o Oriente Médio. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu provocado pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água doce, sendo que apenas 0,08% está em regiões acessíveis ao ser humano.
Causas da poluição das águas do planeta 
As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e dos oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.
Em função destes problemas, os governos preocupados, tem incentivado a exploração de aqüíferos (grandes reservas de água doce subterrâneas). Na América do Sul, temos o Aqüífero Guarani, um dos maiores do mundo e ainda pouco utilizado.Grande parte das águas deste aqüífero situa-se em subsolo brasileiro.
Problemas gerados pela poluição das águas 
Estudos da Comissão Mundial de Água e de outros organismos internacionais demonstram que cerca de 3 bilhões de habitantes em nosso planeta estão vivendo sem o mínimo necessário de condições sanitárias.Um milhão não tem acesso à água potável. Em virtude desses graves problemas, espalham-se diversas doenças como diarréia, esquistossomose, hepatite e febre tifóide, que matam mais de 5 milhões de seres humanos por ano, sendo que um número maior de doentes sobrecarregam os precários sistemas de saúde destes países.
Soluções 
Com o objetivo de buscar soluções para os problemas dos recursos hídricos da Terra, foi realizado no Japão, em março de 2003, o III Fórum Mundial de Água. Políticos, estudiosos e autoridades do mundo todo aprovaram medidas e mecanismos de preservação dos recursos hídricos. Estes documentos reafirmam que a água doce é extremamente importante para a vida e saúde das pessoas e defende que, para que ela não falte no século XXI, alguns desafios devem ser urgentemente superados: o atendimento das necessidades básicas da população, a garantia do abastecimento de alimentos, a proteção dos ecossistemas e mananciais, a administração de riscos, a valorização da água, a divisão dos recursos hídricos e a eficiente administração dos recursos hídricos.
Embora muitas soluções sejam buscadas em esferas governamentais e em congressos mundiais, no cotidiano todos podem colaborar para que a água doce não falte. A economia e o uso racional da água deve estar presente nas atitudes diárias de cada cidadão. A pessoa consciente deve economizar, pois o desperdício de água doce pode trazer drásticas conseqüências num futuro pouco distante.
Dicas de economia de água: Feche bem as torneiras, regule a descarga do banheiro, tome banhos curtos, não gaste água lavando carro ou calçadas, reutilize a água para diversas atividades, não jogue lixo em rios e lagos, respeite as regiões de mananciais.
Dicas para ajudar a diminuir a poluição das águas: não jogar lixos em rios, praias, lagos, etc. Não descartar óleo de fritura na rede de esgoto. Não utilizar agrotóxicos e defensivos agrícolas em áreas próximas à fontes de água. Não lançar esgoto doméstico em córregos. Não jogar produtos químicos, combustíveis ou detergentes nas águas.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Construção: índices contraditórios e esperança nas obras de Infraestrutura

O setor de construção civil brasileiro enfrenta um momento complicado, dados divulgados na revista Valor Setorial - Construção Civil mostram que indicadores relacionados ao setor da Construção têm sido contraditórios. Um exemplo desta contradição é que enquanto a projeção de crescimento dos recursos da poupança destinados ao financiamento habitacional é de 15% ao ano, cidades como Salvador e Belo Horizonte veem as vendas imobiliárias recuarem 5% e 15,89%, respectivamente.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que desde 2010 monitora o nível de confiança da construção, agosto teve índice recorde de pessimismo entre os empresários do setor. As principais queixas foram demanda insuficiente, aumento no custo de matéria-prima e de mão-de-obra. Outro fator que gerou desânimo aos empresários foi fato de terem acreditado que as encomendas decorrentes das concessões seriam realizadas em 2013, o que acabou não acontecendo.
No início deste ano a Fundação Getúlio Vargas havia divulgado um projeção de crescimento de 4% no Produto Interno Bruto (PIB) da construção em 2013, em agosto esta previsão foi reduzida à metade, 2%.  Mesmo reduzido, o valor do PIB será maior do que o registrado em 2012.
Concessões logísticas – A expectativa agora fica por conta das obras de infraestrutura, que dependem do sucesso das concessões logísticas. De acordo com Mario Humberto Marques, vice-presidente da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, em entrevista para a Valor Setorial, o governo planeja passar para a iniciativa privada nove rodovias federais, a construção de 12 ferrovias, os aeroportos do Galeão (RJ) e Confins (MG), além de R$ 54 bilhões que deverão ser destinados à infraestrutura portuária.
O pacote de concessões anunciado pelo governo em 2012, terá um capítulo importante com o leilão de dois aeroportos, de um trecho ferroviário no Pará e das primeiras rodovias. A estimativa é que as encomendas geradas pelas concessões proporcionem ao setor de construção um crescimento duas vezes maior que PIB nos próximos cinco anos.
Saneamento – A falta de acesso a serviços de saneamento básico ainda é um problema de grande parte da população brasileira.  Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, a solução para esse problema está na melhoria da gestão do setor, uma vez que muitas obras estão paralisadas devido a projetos mal elaborados, problemas nas licitações e burocracia nas licenças e desembolsos. 
Equipamentos – A perspectiva da indústria de máquinas e equipamentos de ter em 2013 um desempenho melhor do que em 2012, foi abalada pelos atrasos na execução de obras de infraestrutura. Como as obras não se desenvolvem, os clientes acabam adiando os investimentos, o que compromete as vendas. A compra de equipamentos pelo governo é o que têm ajudado os negócios do setor.
Material de Construção – O setor de materiais de construção vive um bom momento, após registrar um crescimento de 3,7% de janeiro a julho deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, prevê fechar o ano com um índice acima do PIB.  A previsão é que o setor se mantenha aquecido com a vinda de grandes varejistas para o país.
Mão-de-obra – As empresas de construção estão investindo na qualificação da mão-de-obra, oferecendo benefícios e incentivos para os trabalhadores que buscam o aperfeiçoamento. O investimento na qualificação dos trabalhadores reflete na qualidade da obra, no respeito as normas de segurança e na incorporação de ações de sustentabilidade
Fonte: Revista Valor Setorial – Construção Civil

domingo, 18 de agosto de 2013

Engenheiro desenvolve processo de purificação da água através da cana-de-açúcar

Estudo foi desenvolvido por Engenheiro Ambiental da UNISANTA.
O engenheiro ambiental Antonio Iris Mazza desenvolveu um projeto no qual se torna possível a purificação de água contaminada por corantes em escala industrial. Ao visitar uma usina de cana-de-açúcar em São Bernardo do Campo, o engenheiro se deparou com grandes quantidades de bagaço de cana, que até então não possuíam utilidade alguma para a usina e eram basicamente descartados em aterros sanitários.
Utilizando o bagaço da cana-de-açúcar, o engenheiro iniciou uma longa pesquisa de como reaproveitar aquele material que era simplesmente descartado.  Por não haver muitos projetos e pesquisas em andamento, tal fato serviu como incentivo para Mazza iniciar seu estudo e buscar uma forma de sustentabilidade.
Em suas primeiras pesquisas em laboratório, Mazza tentou utilizar a cinza do bagaço com a finalidade de retirar cargas orgânicas do esgoto. A experiência, porém, apresentou resultados inconstantes.
Em outro experimento, ao acrescentar o Resíduo de Bagaço de Cana (RBC) em um refrigerante, o mesmo notou que o líquido sofreu um processo de adsorção, ou seja, o refrigerante perdeu sua cor original e se tornou incolor.
Para sua criação, o resíduo da cana-de-açúcar foi adicionado à água, passando por um processo de centrifugação e posteriormente por uma peneira onde, por fim, foi realizada a medição para avaliar a quantidade de corante retirado.
Grande parte das indústrias que possuem como resultantes de processos industriais águas contaminadas por corantes, utilizam para tratamento de seus efluentes o carvão ativado, que possui um elevado custo energético para a sua produção.  Para descontaminar as águas, é necessário trabalhar com o corante presente, em vários e longos processos. Em comparação, o RBC possui uma alta eficiência, podendo eliminar até 80% dos corantes presentes, um baixo custo econômico e ambiental de produção, além de sua baixa toxicidade. Vale ressaltar que tal projeto possui grande capacidade de substituir o uso do carvão ativado, permitindo um ganho financeiro e evitando a derrubada de árvores.
Segundo Mazza, dois gramas de resíduo são suficientes para purificar até um litro de água contaminada. Outras pesquisas estão sendo iniciadas no momento com o resíduo, a fim de determinar sua capacidade de retirar metais e cargas orgânicas de efluentes industriais. A pesquisa está em processo de se tornar uma patente.
FONTE: blog da engenharia ambiental


Preocupante! menos de 50% dos alunos de engenharia da última década terminaram o curso

Apesar de o número de vagas de engenharia nas instituições de ensino superior terem mais que triplicado entre 2001 e 2011, o Brasil não conseguiu, nestes anos, garantir que pelo menos a metade dos estudantes que ocupam essas vagas efetivamente conclua o curso e receba seu diploma de engenheiro. De acordo com estudo divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a média de evasão nesses cursos na década foi de 55,59%.

No mesmo período, mais de 1,2 milhão de estudantes se matricularam em um curso de graduação em engenharia. A expectativa é que o curso seja feito em cinco anos.

Em 2011, uma média de, 45.000 diplomas foram outorgados a engenheiros recém-formados. Cinco anos antes, porém, 105.101 matrículas foram feitas em cursos de engenharia, o que demonstra uma taxa de evasão de 42,59%, de acordo com a CNI. No total entre 2001 e 2011, 328 mil novos engenheiros entraram no mercado.

Universidades Públicas X privadas

Segundo os dados divulgados pelo CNI, são as instituições particulares as que mais tiveram dificuldade de combater a evasão dos cursos de engenharia na década analisada. A média de evasão para os dez anos nas graduações pagas é de 62,32%, enquanto nas instituições públicas esse índice cai para 43,41%.

Média de evasão nos cursos de engenharia (2001 a 2011)*:

- Rede pública: 43,41%
- Rede privada: 62,32%

Fonte: CNI

Já nas instituições de elite, onde o vestibular é o mais concorrido, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), o estudo indica que a taxa de abandono é de apenas 5%.

A CNI afirmou que, de acordo com o Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, a Ciência e da Tecnologia, a principal causa da evasão é a formação básica ruim dos estudantes em matemática e ciências. No caso das faculdades particulares, outra razão para a desistência é a falta de condições financeiras para custear as matrículas.

Ainda de acordo com o CNI, dos 1.045 cursos de engenharia estudados, 39% receberam conceito 1 ou 2, indicadores considerados insatisfatórios na última edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e só 6% tiveram a nota máxima, 5.

As pessoas estão cada vez mais indecisas ou então os cursos de Engenharia estão se aprimorando a ponto de ficarem praticamente impossíveis de terminar? Deixe a sua opinião!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Em Pequim, metrô aceita garrafa PET como pagamento

Nas poucas cidades brasileiras com metrô, ainda é rotina entrar na fila para comprar a passagem. Em outros países, é mais comum adquiri-la em uma máquina automática. Agora imagine se a máquina aceitasse garrafas PET como forma de pagamento? É o que Pequim vem oferecendo nos últimos meses.

Desde dezembro, o metrô da capital chinesa possui máquinas que dão desconto na passagem a cada garrafa PET inserida. Então é possível andar de graça no metrô? Não exatamente.
A máquina lê o código de barras da garrafa plástica, a fim de identificá-la. (Se você inserir qualquer outra coisa, a máquina cospe para fora.) Depois, ela é amassada a um terço do seu tamanho original, para ser enviada a uma central de processamento.

Então, dependendo da garrafa, o usuário recebe um desconto entre 0,05 e 0,10 yuan (2 a 4 centavos de real) no cartão do metrô. Como a passagem do metrô custa apenas 2 yuan (R$ 0,75), com transferências ilimitadas entre as linhas, é possível andar de graça ao depositar pelo menos 20 garrafas.

Mas não é tão simples quanto parece. Há apenas quatro máquinas que aceitam garrafas PET, localizadas nas estações Jinsong e Shaoyaoju de uma mesma linha de metrô – as outras 225 estações só aceitam dinheiro.

E o processo não é rápido: segundo o Global Times, a máquina às vezes não consegue ler o código de barras da garrafa (para determinar seu valor); quando consegue, ela demora até 30 segundos para amassar a garrafa; e ainda é preciso aguardar até que a máquina se conecte via 3G ao sistema do metrô para conceder o desconto.

Além disso, o valor oferecido pela máquina é metade do que se consegue em centros de reciclagem – e eles são muito comuns na China. Adam Minter, autor do livro Junkyard Planet, diz ao Guardian que trabalhar na reciclagem é a segunda maior profissão na China, e é muito fácil encontrar locais onde vender seu lixo.

Mesmo assim, parece que as máquinas deram certo: a Incom, empresa responsável por elas, diz ao China Daily que foram coletadas mais de 30.000 garrafas entre dezembro e maio deste ano. Um executivo da Incom diz ao Global Times que estas máquinas são apenas a primeira geração, e que serão melhoradas.

E o projeto é promissor: a empresa cogita oferecer outras formas de pagar pelas garrafas, incluindo crédito no Alipay (espécie de PayPal chinês) e desconto em refeitórios. Duas dessas máquinas também foram instaladas no aeroporto internacional de Pequim. No longo prazo, a ideia é levar mais 80 máquinas para universidades, escritórios, shoppings e comunidades.

Fonte: Instituto de Engenharia

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Só 44% dos alunos de engenharia da última década terminaram o curso de Engenharia

Mais de 1,2 milhão entraram no entre 2001 e 2011, diz estudo da CNI. Entre as causas da evasão está a falta de formação básica em matemática.
Apesar de o número de vagas de engenharia nas instituições de ensino superior terem mais que triplicado entre 2001 e 2011, o Brasil não conseguiu, nestes anos, garantir que pelo menos a metade dos estudantes que ocupam essas vagas efetivamente conclua o curso e receba seu diploma de engenheiro. De acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a média de evasão nesses cursos na década analisada foi de 55,59%.

No mesmo período, mais de 1,2 milhão de estudantes se matricularam em um curso de graduação em engenharia. A expectativa é que o curso seja feito em cinco anos.

Em 2011, último ano incluído no estudo, 44.761 diplomas foram outorgados a engenheiros recém-formados. Cinco anos antes, porém, 105.101 matrículas foram feitas em cursos de engenharia, o que demonstra uma taxa de evasão de 42,59%, de acordo com a CNI. No total entre 2001 e 2011, 328 mil novos engenheiros entraram no mercado.

Públicas X privadas

Segundo os dados divulgados pela entidade, são as instituições particulares as que mais tiveram dificuldade de combater a evasão dos cursos de engenharia na década analisada. A média de evasão para os dez anos nas graduações pagas é de 62,32%, enquanto nas instituições públicas esse índice cai para 43,41%.

Já nas instituições de elite, onde o vestibular é o mais concorrido, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), o estudo indica que a taxa de abandono é de apenas 5%.

Em nota, a CNI afirmou que, de acordo com o Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, a Ciência e da Tecnologia, a principal causa da evasão é a formação básica ruim dos estudantes em matemática e ciências. No caso das faculdades particulares, outra razão para a desistência é a falta de condições financeiras para custear as matrículas.

Ainda de acordo com a entidade, dos 1.045 cursos de engenharia estudados, 39% receberam conceito 1 ou 2, indicadores considerados insatisfatórios na última edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e só 6% tiveram a nota máxima, 5.

Fonte: Instituto de Engenharia


A invenção da Luz engarrafada (Para ler e refletir)

Brasileiro inventor de 'luz engarrafada' tem ideia espalhada pelo mundo














Alfredo Moser poderia ser considerado um Thomas Edison dos dias de hoje, já que sua invenção também está iluminando o mundo.

Em 2002, o mecânico da cidade mineira de Uberaba, que fica a 475 km da capital Belo Horizonte, teve o seu próprio momento de 'eureka' quando encontrou a solução para iluminar a própria casa num dia de corte de energia.

Para isso, ele utilizou nada mais do que garrafas plásticas pet com água e uma pequena quantidade de cloro.
Nos últimos dois anos, sua ideia já alcançou diversas partes do mundo e deve atingir a marca de 1 milhão de casas utilizando a 'luz engarrafada'.

Mas afinal, como a invenção funciona? A reposta é simples: pela refração da luz do sol numa garrafa de dois litros cheia d'água.

"Adicione duas tampas de cloro à água da garrafa para evitar que ela se torne verde (por causa da proliferação de algas). Quanto mais limpa a garrafa, melhor", explica Moser.
Moser protege o nariz e a boca com um pedaço de pano antes de fazer o buraco na telha com uma furadeira. De cima para baixo, ele então encaixa a garrafa cheia d'água.

"Você deve prender as garrafas com cola de resina para evitar vazamentos. Mesmo se chover, o telhado nunca vaza, nem uma gota", diz o inventor.
Outro detalhe é que a lâmpada funciona melhor se a tampa for encapada com fita preta.

A ideia de Moser já é utilizada em mais de 15 países onde energia é escassa "Um engenheiro veio e mediu a luz. Isso depende de quão forte é o sol, mas é entre 40 e 60 watts", afirma Moser.

 APAGÕES

A inspiração para a "lâmpada de Moser" veio durante um período de frequentes apagões de energia que o país enfrentou em 2002. "O único lugar que tinha energia eram as fábricas, não as casas das pessoas", relembra.Moser e seus amigos começaram a imaginar como fariam um sinal de alarme, no caso de uma emergência, caso não tivessem fósforos.

O chefe do inventor sugeriu na época utilizar uma garrafa de plástico cheia de água como lente para refletir a luz do sol em um monte de mato seco e assim provocar fogo.A ideia ficou na mente de Moser que então começou a experimentar encher garrafas para fazer pequenos círculos de luz refletida.Não demorou muito para que ele tivesse a ideia da lâmpada. "Eu nunca fiz desenho algum da ideia".Essa é uma luz divina. Deus deu o sol para todos e luz para todos. Qualquer pessoa que usar essa luz economiza dinheiro. Você não leva choque e essa luz não lhe custa nem um centavo", ressalta Moser.

 PELO MUNDO

O inventor já instalou as garrafas de luz na casa de vizinhos e até no supermercado do bairro.
Ainda que ele ganhe apenas alguns reais instalando as lâmpadas, é possível ver pela casa simples e pelo carro modelo 1974 que a invenção não o deixou rico. Apesar disso, Moser aparenta ter orgulho da própria ideia. "Uma pessoa que eu conheço instalou as lâmpadas em casa e dentro de um mês economizou dinheiro suficiente para comprar itens essenciais para o filho que tinha acabado de nascer. Você pode imaginar?", comemora Moser. Carmelinda, a esposa de Moser por 35 anos, diz que o marido sempre foi muito bom para fazer coisas em casa, até mesmo para construir camas e mesas de madeira de qualidade. Mas parece que ela não é a única que admira o marido inventor. Illac Angelo Diaz, diretor executivo da fundação de caridade MyShelter, nas Filipinas, parece ser outro fã.

Moser afirma que a lâmpada funciona melhor se a boca for coberta por fita preta
A instituição MyShelter se especializou em construção alternativa, criando casas sustentáveis feitas de material reciclado, como bambu, pneus e papel.
Para levar à frente um dos projetos do MyShelter, com casas feitas totalmente com material reciclado, Diaz disse ter recebido "quantidades enormes de garrafas".
"Nós enchemos as garrafas com barro para criamos as paredes. Depois enchemos garrafas com água para fazermos as janelas", conta.
"Quando estávamos pensando em mais coisas para o projeto, alguém disse: 'Olha, alguém fez isso no Brasil. Alfredo Moser está colocando garrafas nos telhados'", relembra Diaz.
Seguindo o método de Moser, a entidade MyShelter começou a fazer lâmpadas em junho de 2011. A entidade agora treina pessoas para fazer e instalar as garrafas e assim ganharem uma pequena renda.
Nas Filipinas, onde um quarto da população vive abaixo da linha da pobreza (de acordo com a ONU, com menos de US$ 1 por dia) e a eletricidade é muito cara, a ideia deu tão certo, que as lâmpadas de Moser foram instaladas em 140 mil casas.
As luzes 'engarrafadas' também chegaram a outros 15 países, dentre eles Índia, Bangladesh, Tanzânia, Argentina e Fiji.
Diaz disse que atualmente pode-se encontrar as lâmadas de Moser e comunidades vivendo em ilhas remotas. "Eles afirmam que eles viram isso (a lâmpada) na casa do vizinho e gostaram da idéia".
Pessoas em áreas pobres também são capazes de produzir alimentos em pequenas hortas hidropônicas, utilizando a luz das garrafas para favorecer o crescimento das plantas.

Diaz estima que pelo menos um milhão de pessoas irão se beneficiar da ideia até o começo do próximo ano.

"Alfredo Moser mudou a vida de um enorme número de pessoas, acredito que para sempre", enfatiza o representante do MyShelter.

"Ganhando ou não o prêmio Nobel, nós queremos que ele saiba que um grande número de pessoas admiram o que ele está fazendo".

Mas será que Moser imagina que sua invenção ganharia tamanho impacto?
"Eu nunca imaginei isso, não", diz Moser emocionado.
"Me dá um calafrio no estômago só de pensar nisso".

Fonte: BBC





sábado, 8 de junho de 2013

CAMINHOS DA ENGENHARIA CIVIL NO BRASIL


No Brasil, desde o início da década de 80, a Engenharia Civil vem sofrendo os efeitos de uma prolongada crise de falta de investimentos, que reduziu os seus atrativos como área de desenvolvimento profissional perante os postulantes à formação técnica de nível médio ou superior.
Enfatizamos que a crise é de falta de investimentos, para que não se confunda a estagnação brasileira com a européia, por exemplo, cujas origens são estruturalmente diversas.


Regredindo no tempo, no caso europeu, o fim da Segunda Guerra Mundial foi um marco representativo. De um lado, devastação radical da economia dos países e a destruição de vias de transporte, indústrias, usinas geradoras de energia e cidades inteiras. Do outro, a disputa de áreas de influência política entre os vencedores do conflito. Era o início da Guerra Fria.


Tudo precisava ser reconstruído! E os Estados Unidos, cujo território continental havia permanecido incólume e a indústria havia experimentado um crescimento avassalador e definitivo, consolidava a sua presença militar estratégica através da criação da OTAN. O amadurecimento dos dirigentes mundiais evitou que fossem cometidos os mesmos erros da I Guerra Mundial, quando o Tratado de Versalhes e suas pesadas e intermináveis indenizações findaram por gerar sólo fértil para o advento do Nazismo.


Com os compreensíveis rancores controlados por uma intensa propaganda conciliadora, isentando a população dos países derrotados da insanidade dos seus líderes, os vencedores auxiliaram na recuperação dos vencidos, reintegrando-os ao concerto das nações sob a condução dos principais vitoriosos: Estados Unidos e União Soviética, cada um tratando de garantir a sua reserva de mercado.


Esta intensa recuperação, que se prolongou pelas décadas de 50 e 60, provocou a interiorização de países de índole colonialista, como Inglaterra, França etc. Voltados para a reconstrução da sua infra-estrutura e influência, viram seus territórios ultramarinos passarem a sofrer as influências da Guerra Fria num momento em que não dispunham de recursos e nem de motivação nacionalista para preservá-los.


Bom para a democracia, ótimo para a indústria bélica das potências mundiais, que lucrou e lucra até hoje com os conflitos das antigas colônias.


Essa perda de colônias também contribuiu para o incremento da recuperação européia. A busca competitiva de mercados gerou o surgimento de indústrias modernas, redução de custos de produção, desenvolvimento de tecnologias etc.


Mais ou menos 20 anos depois do conflito, a Europa Ocidental ressurgiu como potência econômica, relativamente autônoma, disputando não mais extensões territoriais, mas influência econômica: o Colonialismo moderno. Para tanto, foram efetuados grandes investimentos financeiros. Cidades, estradas, obras de arte, portos e indústrias foram reconstruídos de forma massiva, mobilizando governo, empresários, técnicos e operários num esforço poucas vezes visto na história da humanidade.


Este foi o paraíso contemporâneo da Engenharia Civil como de outras áreas profissionais também. A premência de conclusão das obras conduziu, também, ao desenvolvimento de novos métodos de concepção, emprego de novas técnicas construtivas, equipamentos e materiais.


Com a Europa reconstruída, houve uma queda de investimentos nas áreas internas de interesse de profissionais da Engenharia Civil. A ênfase ficou por conta de empreendimentos habitacionais, majoritariamente, privados. As grandes obras de infraestrutura ficaram por conta de granes empreendimentos pontuais, ampliação das linhas de trens de grande velocidade e abertura do mercado da Europa do Leste, de demanda reprimida por anos de vinculação compulsória à União Soviética.


A Engenharia Civil passou a perder interesse profissional em prol de outras atividades ligadas, sobretudo, à informatização.


A saída das escolas européias foi buscar novos mercados em parceria com o governo e empreendedores. É comum, nas universidades e escolas européias, encontrar cursos de Engenharia Civil com a presença significativa de estudantes de países não-europeus, particularmente, ex-colônias.
De certa forma, isso é indicativo de que, apesar do fim da dominação física, o Colonialismo não se preocupava com a autonomia de territórios ultramarinos. Normalmente, estas colônias eram dotadas de infra-estrutura precária. Precisavam, e precisam, de investimento e obras que garantissem insumos para o desenvolvimento econômico e estabilidade política. Outro aspecto interessante do escopo destes cursos é o ensino de idiomas. Além do inglês, são ministrados cursos de francês, espanhol, árabe, russo e – pasmem - chinês!




BRASIL


A analogia com o Brasil está mais para a situação das ex-colônias do que para a da Europa. Também ex-colônia, nosso país viveu, até a década de 40, sob um sistema produtivo predominantemente agrário e extremamente frágil por estar sujeito ao desempenho de economias mais pujantes e diversificadas. Além disso, tínhamos um histórico de incompetência administrativa e política que nos mantinha na esfera da influência das potências mundiais.


Iniciativas autônomas foram o embrião de uma mudança de ares econômicos. O Estado Novo e o governo de 1951 a 1954, de Getúlio Vargas, começaram o efetivo processo de industrialização do Brasil através da implantação de indústrias de base e os 50 anos em cinco de Juscelino deram os contornos e diretrizes necessários à consolidação do processo de diversificação da economia nacional.


Mas a sombra dos interesses hegemônicos internacionais sempre esteve lá.
A desculpa: a Guerra Fria.
O mecanismo de freio e manobra: o endividamento externo.


O Golpe de Estado de 1964 poderia ter apresentado resultados interessantes, mas a intransigência dos governantes, cultivada por uma conjuntura continental maniqueísta agravada pelo pânico dos Estados Unidos de que a Revolução Cubana se disseminasse pela América Latina e a falta de habilidade e exacerbação ideológica dos contra-golpistas, fizeram o jogo dos interesses externos.


Após o Golpe, a situação do Brasil foi semelhante a da Europa do pós-guerra, mas com aspectos menos grandiosos., afinal, não havíamos guerreado e nem perdido para os Estados Unidos. Neste período, apesar de impregnado pelas tênebras da opressão política e pela ocultação de situações inaceitáveis, o Governo decidiu, sabiamente, prosseguir o processo de industrialização.


Este foi o paraíso tupiniquim da Engenharia Civil: grandes obras de infra-estrutura e algumas faraônicas e superfaturadas, implantação de indústrias, muito investimento em aquisição de tecnologia, mas pouco na pesquisa científica. A propaganda oficial era intensa. O Brasil era o País do Futuro!. Na verdade, era palco de intensas diferenças sociais que o tornavam alvo fácil de ações maniqueístas, da eterna luta entre o bem e o mal, que nunca apareciam bem caracterizados.


Na disputa por este mercado emergente, os investidores destinaram vultosas somas aos projetos do governo militar, não se importando se os recursos eram ou não totalmente aplicados no seu real objetivo. O que importava era que teriam que ser ressarcidos com polpudos juros e, para piorar, havia uma insensata busca de hegemonia na América Latina que era levada a limites extremamente perigosos pelos militares que governavam os países na época. O acordo nuclear entre o Brasil e a Alemanha foi um exemplo significativo disso. Estávamos enfeitiçados pelo canto da sereia!


Curioso é que as duas maiores críticas ao governo de Juscelino (o endividamento externo e a escalada inflacionária) tenham sido multiplicados por dois dígitos neste período de exceção, sem que isso fosse considerado como um estorvo, mas como o preço do desenvolvimento acelerado. Mais curioso é que muitos dos artífices desses planos ainda estejam na ativa, dizendo como seria a maneira correta de conduzir a economia brasileira!


Em 1973, com a Crise do Petróleo, o sonho brasileiro começou a virar pesadelo. O dinheiro fácil dos investimentos internacionais mostrou sua real intenção: o Brasil era um mercado! Só interessava investir no que desse retorno às multinacionais, que já dispunham de mão-de-obra barata com alto poder de adaptação, e garantisse a manutenção do país no bloco ocidental.


O país que ninguém segurava havia caído e estava imóvel na teia de aranha que havia ajudado a construir.


Endividado, inflacionado e recessivo, o Brasil retornou à democracia com inegáveis melhorias de infra-estrutura, mas com uma conta a pagar por gerações, semelhante a do Tratado de Versalhes. Talvez isso mostre por quê a Globalização não nos choca tanto. Estamos há tanto tempo ao sabor dos interesses internacionais que o processo não nos assusta. É pena que a nossa dívida também não seja globalizada!


Para a Engenharia Civil, a experiência das grandes obras de infra-estrutura realizadas durante o governo militar permitiu o acesso competitivo ao mercado externo, disputado com as grandes empreiteiras internacionais. No caso das empresas européias, tratava-se de sobrevivência por falta de mercado interno ou necessidade de expansão, só que a realidade da Europa era diferente da nossa: tínhamos muito o quê fazer no território pátrio, mas a torneira dos investimentos estava fechada.


Este foi o período negro da Engenharia Civil brasileira recente.


Como os investimentos em infra-estrutura são altos e dependem de recursos internacionais, as grandes obras foram desaceleradas ou interrompidas, e os novos projetos foram engavetados. A atual crise energética nacional é um subproduto dessa conjuntura.


O enorme contingente de engenheiros civis – a grande profissão das décadas de 60 e 70 – teve que abandonar o fascinante e eclético mundo dos grandes empreendimentos: uns para os mercados convencionais da construção civil, utros para áreas administrativas ou, simplesmente, viraram suco...


A profissão perdeu mercado específico por demanda reprimida, mas ocupou nichos de mercado importantes. Já na sua área mais tradicional (edificações), teve avanços em pesquisas, materiais e técnicas construtivas, reduzindo custos e prazos de execução de empreendimentos. Felizmente, as mentes continuaram produzindo.


Após mais de uma década de novas tentativas de retomada de desenvolvimento com planos econômicos tão mirabolantes quanto desastrados, com o mercado financeiro ganhando de goleada do investimento em produção e a intensa migração do campo para as cidades, o Plano Real trouxe novo alento ao país.


Apesar dos novos e rudes golpes das nações desenvolvidas, o Brasil enxugou a máquina, modernizou a indústria, iniciou a Reforma Agrária e aprendeu a viver em democracia, retomando, gradativamente, a confiança e o respeito internacional. Enfim, confirmou sua imensa capacidade de adaptação e superação.


O governo FHC criou mecanismos para a reativação da economia, atraindo investimentos privados e criando novos núcleos de desenvolvimento fora do circuito: São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais. Demonstrou, ainda, perspicácia, ao impedir que o incentivo a criação de novos pólos de desenvolvimento viesse acompanhado de protecionismo regional em detrimento dos centros tradicionais, evitando a adoção, internamente, do mesmo tipo de política que criticamos no mercado internacional.


As privatizações das estatais ainda carecem de uma avaliação quanto a sua eficácia.


O comportamento da economia brasileira também mostra tendência promissora de crescimento com estabilidade. Esta retomada, entretanto, trouxe à tona as nossas deficiências estruturais causadas por décadas de falta de investimento em áreas fundamentais, como transportes em geral, geração e distribuição de energia, saneamento básico, pesquisa científica, informatização, reforma agrária, distribuição de renda, educação etc.


Todas as iniciativas dos governos, em seus vários níveis, são questionáveis e necessitam de correções, mas não se pode negar que iniciativas estão sendo tomadas.


Em tudo o que está relacionado acima, a participação direta do profissional de Engenharia Civil é fundamental.
Isto representa a retomada do status da profissão?
Sim, na medida em que o desenvolvimento material está diretamente relacionado à capacidade de obter da natureza aquilo que ela nos dispõe, de forma racional e sustentável. E essa é a atividade da Engenharia.


Alguém duvida ou questiona necessidades de melhoria da logística de transportes, ampliação de capacidade, modernização e multiplicação de portos, aeroportos, hidrovias e ferrovias, expansão de saneamento básico, reurbanização das cidades e melhoria da infra-estrutura rural e de gerar energia para sustentar tudo isso? Se esse processo for conduzido de forma idônea, acompanhado dela democratização das oportunidades, combate à corrupção e distribuição de renda, atingiremos, inexoravelmente, um elevado estágio de prosperidade com justiça social.


Para tanto, a ordem interna deve ser: manter e modernizar o existente, interiorizar o desenvolvimento e, externamente, integrar-se ao concerto das nações sem perder a nossa identidade.


Lembremos que, enquanto engenheiros, somos artífices da materialização de idéias e sonhos, nossos e de outros. Nosso pragmatismo é o contraponto positivo dos idealistas e a nossa obstinação em concretizar e o gosto por desafios é o passaporte para novos patamares da evolução humana. Nosso poder de superação não tem limites!


A Engenharia Civil é como aquele jogador de meio-campo que a torcida não vê, mas que o técnico sabe ser imprescindível ao desempenho da equipe. Eclético e solidário, ele joga de cabeça erguida, enxerga o campo todo, antecipa as jogadas, auxilia no ataque e volta para cobrir a defesa. Nunca será artilheiro, mas dá assistência e comemora os gols como se fossem seus. Tem espírito de equipe e consciência de metas.


É impossível vislumbrar desenvolvimento sem associá-lo à Engenharia Civil como princípio, meio e fim.


Os caminhos para a Engenharia Civil estão, novamente, abertos. É certo que haverá sempre, pedras no caminho, mas para quem está habituado a construir estradas, obras de arte e edificações, isso não é problema, é matéria-prima. Aliás, em parceria com a Engenharia Elétrica, nada melhor para encontrar uma luz no fim do túnel da atual crise!




Fonte: CAMINHOS DA ENGENHARIA CIVIL NO BRASIL

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