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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Só 44% dos alunos de engenharia da última década terminaram o curso de Engenharia

Mais de 1,2 milhão entraram no entre 2001 e 2011, diz estudo da CNI. Entre as causas da evasão está a falta de formação básica em matemática.
Apesar de o número de vagas de engenharia nas instituições de ensino superior terem mais que triplicado entre 2001 e 2011, o Brasil não conseguiu, nestes anos, garantir que pelo menos a metade dos estudantes que ocupam essas vagas efetivamente conclua o curso e receba seu diploma de engenheiro. De acordo com estudo divulgado nesta segunda-feira (22) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a média de evasão nesses cursos na década analisada foi de 55,59%.

No mesmo período, mais de 1,2 milhão de estudantes se matricularam em um curso de graduação em engenharia. A expectativa é que o curso seja feito em cinco anos.

Em 2011, último ano incluído no estudo, 44.761 diplomas foram outorgados a engenheiros recém-formados. Cinco anos antes, porém, 105.101 matrículas foram feitas em cursos de engenharia, o que demonstra uma taxa de evasão de 42,59%, de acordo com a CNI. No total entre 2001 e 2011, 328 mil novos engenheiros entraram no mercado.

Públicas X privadas

Segundo os dados divulgados pela entidade, são as instituições particulares as que mais tiveram dificuldade de combater a evasão dos cursos de engenharia na década analisada. A média de evasão para os dez anos nas graduações pagas é de 62,32%, enquanto nas instituições públicas esse índice cai para 43,41%.

Já nas instituições de elite, onde o vestibular é o mais concorrido, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e o Instituto Militar de Engenharia (IME), o estudo indica que a taxa de abandono é de apenas 5%.

Em nota, a CNI afirmou que, de acordo com o Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, a Ciência e da Tecnologia, a principal causa da evasão é a formação básica ruim dos estudantes em matemática e ciências. No caso das faculdades particulares, outra razão para a desistência é a falta de condições financeiras para custear as matrículas.

Ainda de acordo com a entidade, dos 1.045 cursos de engenharia estudados, 39% receberam conceito 1 ou 2, indicadores considerados insatisfatórios na última edição do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), e só 6% tiveram a nota máxima, 5.

Fonte: Instituto de Engenharia


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